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11 comentários:

Unknown15 de março de 2015 às 22:43
Sou corretor ( COELHO compra e vendas gados em geral ) , gados , fazendas e arrendamentos , cels 01567.9605.2026 / 9961.5322 whatssap / 8446.5025 , moro em NOVA ANDRADINA MS
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Unknown15 de março de 2015 às 22:43
Sou corretor ( COELHO compra e vendas gados em geral ) , gados , fazendas e arrendamentos , cels 01567.9605.2026 / 9961.5322 whatssap / 8446.5025 , moro em NOVA ANDRADINA MS
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Angel Acosta7 de setembro de 2015 às 22:10
Excellente sitio de venta de fincas, se recomienda colocar mas fotos de los inmuebles para que el interesado se de una mejor idea de los bienes promocionados; este aspecto de ponerlo en práctica, permitira una mayor y mejor idea del bien al comprador.
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Jose3 de abril de 2016 às 14:08
Olá boa tarde amigo Douglas, sou de Rondônia se quiser fazer uma parceria conosco em vendas de fazendas. Temos muitas fazendas que variam de 1000 hectares a 300.000 hectares em nossa região. Whatsaap (69)96023024
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Unknown20 de maio de 2016 às 13:53
Boa tarde Douglas, meu nome é Paulo Serra, tenho um cliente no sul buscando por áreas acima de 10.000 ha úteis, região com precipitação superior a 1.400 mm por ano, um solo adequado, com no mínimo de 30 % de argila, a área útil deve ser extremamente plana, com no máximo 4% de declividade, áreas que formem talhões médio para grande de lavoura (não pode ser muito recortada) e com documentação regularizada.Caso tenha interesse em parceria, por gentileza, envie e-mail para serrap@oi.com.br ou fale comigo através do (85)99961-2673

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Unknown20 de maio de 2016 às 14:05
Boa tarde Douglas, meu nome é Paulo Serra, tenho um cliente no sul buscando por áreas acima de 10.000 ha úteis, região com precipitação superior a 1.400 mm por ano, um solo adequado, com no mínimo de 30 % de argila, a área útil deve ser extremamente plana, com no máximo 4% de declividade, áreas que formem talhões médio para grande de lavoura (não pode ser muito recortada) e com documentação regularizada.Caso tenha interesse em parceria, por gentileza, envie e-mail para serrap@oi.com.br ou fale comigo através do (85)99961-2673

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Unknown18 de agosto de 2016 às 15:41
DESEJO ADQUIRIR UM PEQUENO SITIO EM CARAVELAS -BAHIA.SOMENTE EM CARAVELAS-BAHIA EM OUTROS LUGARES NÃO ME SERVE. ATENCIOSAMENTE RIPERSIO ripersio@hotmail.com
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Unknown28 de janeiro de 2017 às 12:10
Tudo bom Douglas? Tenho um cliente que procura fazendas acima de 2000 ha com mínimo 80 % do seu valor em dívidas. Go MA PARA TO. MT. WhatsApp 63 99246 6229
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Sassazinho Jr.24 de janeiro de 2018 às 22:25
Boa noite Douglas, meu nome é Júnior, tenho um cliente buscando por áreas acima de 20.000 ha brutos, região Balsas/MA perto de onde plantão soja, áreas que boas quantidades de agua e com documentação regularizada.Caso tenha interesse em parceria, por gentileza, envie e-mail para junior_sousa15@hotmail.com ou fale comigo através do (99)98107-7996
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Sistema de DRENO, baixo custo e alta lucratividade!

Por meio de um levantamento remoto, verificamos a possibilidade de aumento de área útil para plantio de grãos. É possivel aproveitar até 95% das áreas para produção de grãos por utilizar tratos culturais especificos com utilização de DRENOS que manterão o solo seco e agricultável. Muitos produtores de sementes utilizam esse tipo de solo para a produção de matrizes produtoras de sementes. A vantagem é que conseguem colher a soja em Agosto, garantindo sementes mais novas e ferteis, se comparada as sementes produzidas na safra anterior. O mercado de semente esta em alta e é uma oportunidade de negocio muito boa!

ATENÇÃO: OPORTUNIDADE! Cerrado Campina - Solo Arenoso / Tocantins

Vegetação Baixa e Solo Arenoso (15 a 25% de argila) a Região SUDESTE do Tocantins não esta assustando os produtores de visão, buscam novas oportunidades além de áreas maiores, estão migrando principamente do Mato Grosso, Bahia, Piauí, Goiás e outros estados... Região muito plana com altitude media de 600 metros e nível pluviométrico acima de 1.800mm/ano, estão super satisfeitos e otimistas com a boa produtividade, sem falar da valorização a curto prazo! Nessa região o preço inicial é de R$ 1.500,00/há (área bruta).

Goiás ainda tem Terra Boa e Barata!

Mercado de Carne

A cada ano, a participação brasileira no comércio internacional vem crescendo, com destaque para a produção de carne bovina, suína e de frango. Segundo o Ministério da Agricultura, até 2020, a expectativa é que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial. Já a carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais e a participação da carne suína será de 14,2%. Essas estimativas indicam que o Brasil pode manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango. Cabe ao Ministério da Agricultura, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, regulamentar e controlar mercadorias de origem animal a serem exportadas, atestando sua qualidade e segurança. Além disso, o ministério, com as secretarias de agricultura Estaduais, promove ampla fiscalização, visando à conformidade entre a legislação de inspeção industrial e sanitária brasileira e as normas de sanidade exigidas pelo país importador.

O site de VEJA visitou a região do Mapitoba para entender como o desenvolvimento avança a despeito de fronteiras entre estados e regiões que impõem custos aos empreendedores A mais nova e promissora fronteira agrícola brasileira, responsável por 8% da produção nacional de grãos, é um exemplo de como um modo antigo de pensar o Brasil serve de entrave para que toda uma região atinja ao máximo seu potencial econômico. A imensa área visitada pelo site de VEJA, conhecida por Mapitoba, abrange bolsões de prosperidade, baseados no agronegócio, que se espalham pelo sul do Maranhão e Piauí, o oeste baiano e o norte de Tocantins. Por lá, ao lado de plantações de grãos mecanizadas e altamente produtivas, encontram-se cidades que crescem desordenadamente e sem infraestrutura adequada, estradas esburacadas, e outras deficiências. Menos como consequência da súbita pujança econômica, o quadro contraditório decorre, principalmente, da incapacidade do país de resolver os problemas comuns de regiões cujo crescimento não obedece a fronteiras (veja quadro). Em vez de se unirem em torno de soluções que beneficiem vastos territórios, os governantes de cada estado perpetuam a antiga fórmula de fazer política que se pauta exclusivamente pelos interesses locais – com frequência, os puramente eleitoreiros. Por esta visão, o estado ao lado, longe de ser parceiro no desenvolvimento, é visto como um concorrente. As fronteiras, longe de ser apenas divisões administrativas, indicam onde termina o espaço de um grupo político e onde começa o do outro. As verdadeiras regiões – O recorte geográfico oferecido por Matopiba – reconhecido, inclusive, pelo Ministério da Agricultura – ilustra a verdadeira regionalização brasileira. “Uma análise mais aprofundada do mapa do Brasil sugere regiões que hoje a divisão político-administrativa original não alcança”, explica Antônio Carlos Galvão, coordenador de um trabalho, feito em 2008 pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que propõe um Brasil dividido em vários centros econômicos. O conjunto das políticas públicas não acompanha a velocidade das mudanças impostas pela economia, resultando em ações isoladas e desarticuladas. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada no ano passado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O estudo apontou que, embora haja no Brasil o reconhecimento de algumas autoridades da necessidade de uma agenda regional, esta ainda é ampla demais e descoordenada, com várias iniciativas sobrepostas, desentrosadas e concorrentes. Custo político – Na raiz do problema, estão interesses nada nobres. Nos estados, o que, em geral, rege as políticas públicas para o desenvolvimento é o voto. Por essa lógica, passada a fronteira, o problema é alheio. “São brigas provincianas. Se extrapolarmos um pouco, vamos ver que é a mesma razão do fracasso do Mercosul, onde cada um quer tirar vantagem para si, em vez de pensar em política comum”, avalia Luís Felipe D’Ávila, presidente do Centro de Liderança Pública. Enquanto isso não se resolve, quem sofre com a inércia do poder público são os produtores, bem como a população local. A história do agricultor Altair Branco é um exemplo disso. O baixo preço das terras do cerrado nordestino, banhadas por chuvas regulares, chamou sua atenção ainda na década de 80 para a região do Mapitoba. Atraído pela possibilidade de expandir a lavoura de soja, Altair vendeu casa e carro no Mato Grosso do Sul, onde era arrendatário, e comprou três mil hectares em São Miguel da Baixa Grande, no Piauí, em 1989. A região começava a despertar para a agricultura mecanizada de larga escala, depois que os vizinhos Maranhão e Bahia já haviam comprovado o potencial daquelas terras. Depois do Piauí, o Tocantins, mais recentemente, tem visto avançar o cultivo de grãos. Hoje, além dos primeiros agricultores, já estão instaladas ali agroindústrias, como as multinacionais Bunge e Cargill. O problema é que, embora o agronegócio tenha emprestado dinamismo à região há 30 anos, a implantação da infraestrutura necessária para impulsionar de vez a economia local ainda caminha a passos lentos. O agricultor relata que, até hoje, muitas fazendas no estado funcionam com geradores de energia, pois não há linhas de transmissão. Em alguns lugares, acrescenta Branco, a pavimentação e manutenção de estradas fica a cargo do setor privado – e não é por modelo de concessão. Por fim, ele lamenta que a região desenvolve-se de forma muito desigual, ao sabor dos interesses de cada governo estadual. “No Tocantins tem governo e no Piauí tem desgoverno”, diz ele. “Os governadores dos estados dessa região e suas bancadas precisam entender que estamos impondo uma incapacidade aos nossos produtores. Se quisermos transformar nossos estados em produtores viáveis, temos de nos integrar e trabalhar em conjunto”, diz a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Setor privado tenta reagir – Enquanto o poder público não se articula, o setor privado corre contra o tempo para evitar perdas maiores. Na região produtora de grãos em torno do município de Luis Eduardo Magalhães (BA), a Associação de Produtores e Irrigantes da Bahia (Aiba) capitaneia um projeto de pavimentação de oito estradas vicinais para facilitar o escoamento da produção das fazendas. O projeto, orçado em 4,067 milhões de reais, terá seu custo rachado entre os fazendeiros (50%) e o governo estadual (50%). Onde não existe tamanho engajamento do setor privado, o desenvolvimento fica à mercê dos interesses políticos na atividade e na região. O Maranhão, cuja produção de grãos concentra-se na cidade de Balsas, ilustra bem o problema. O porto de Itaqui, que fica no estado e é utilizado pelos produtores de Balsas – e também pelos do Tocantins, Mato Grosso e Piauí – para exportar a safra, não recebe investimentos há 18 anos e ainda não tem um terminal de grãos. A saída é de fazer uso de um terminal privativo da Vale, mediante pagamento. Os produtores reclamam que bastaria o governo abrir licitação para a construção do tão sonhado terminal e o problema, em poucos anos, se resolveria. “A viabilização da obra está na sola do sapato dos governantes do Maranhão, mas eles não a liberam porque não terão nenhum ganho com isso”, afirma um produtor. Governo federal precisa contribuir – Na visão de Márcia Damo, ex-titular da Secretaria de Programas Regionais do Ministério da Integração Nacional, o Brasil só se desenvolverá de forma harmônica se o governo federal assumir um papel de articulador. A solução passa pela cooperação entre os estados e a interiorização das universidades e escolas técnicas – isto porque o modelo atual de ensino privilegia as grandes cidades e capitais, enquanto regiões promissoras do interior do país sofrem com a escassez de mão-de-obra qualificada. O Ministério da Integração possui, em tese, todas as ferramentas para coordenar as políticas de desenvolvimento regional. Elas estariam reunidas num projeto chamado Promeso, o Programa de Promoção da Sustentabilidade de Espaços Sub-Regionais. Falta, contudo, o essencial: dinheiro. O orçamento do Promeso está vinculado a um fundo que seria criado só com a aprovação das propostas de emenda à Constituição (PECs) da reforma tributária – umas das reformas mais complicadas de ser posta em prática – que estão paradas no Congresso. Em 2011, a previsão inicial é que o programa seria tocado com uma verba de apenas 673 milhões de reais, dos quais 95% vieram de emendas parlamentares. Com o corte de 50 bilhões de reais no Orçamento deste ano, há sérias dúvidas de que o projeto será executado. Enquanto o governo federal se arrasta, os especialistas depositam nos prefeitos as maiores esperanças de haver avanços. “A pressão tem de vir da base. Os prefeitos têm mais disposição de negociar que os governadores”, diz D’Ávila. Quanto mais se sobe na escala política, mais difícil e distante fica o resultado, acrescenta.

O Agronegócio é o maior negócio da economia brasileira e mundial

Segundo o relatório Perspectivas Agrícolas 2010-2019, o Brasil terá a maior produção agrícola do mundo na próxima década, com um aumento de 40%, índice superior ao da Rússia, Ucrânia, China e Índia, com percentual médio de 20%. O país se destaca pelas exportações de suco de laranja, carne bovina e de frango – que se manterão na liderança –, e suína – que deve chegar ao terceiro ou quarto lugar. Somos também o segundo maior exportador de soja em grão.

Entre 1990 e 2005, a taxa anual de crescimento de exportações foi de 14,82%, a de óleo de soja chegou a 8,6% e de 3,16% a do farelo de soja. Isso devido à Lei Kandir, que desonerou o ICMS das exportações de bens primários, trazendo receitas para a balança comercial. Agregar valor à cadeia produtiva trará benefícios principalmente ao pequeno e médio produtor rural, sem condições de concorrer com a grande empresa. Henry Ford agregou valor à cadeia da soja, desenvolvendo o primeiro painel de carro feito de plástico do vegetal. Desde lá, novas tecnologias foram descobertas, como xampus para pets, lubrificantes, isolantes térmicos, velas e produtos de limpeza. O selo com aroma de chocolate feito pelos Correios da França conteve a queda no volume de cartas e estimulou o consumo de chocolate.

No Brasil, o processo veio pela denominação de origem, com os selos do Arroz do Litoral Norte Gaúcho, de Pinto Bandeira, – para vinhos tinto, branco e espumante; e do Vale dos Vinhedos (RS) – vinhos tinto, branco e espumante, entre outros.

É mais proveitoso agregar valor e obter mais lucro do que exportar commodity e deixar o lucro para outros países. O Brasil é o celeiro do mundo, mas de que adianta produzir tanto se estradas e portos não escoam a produção? O governo tem parcela importante nisso, mas não basta. O produtor precisa se organizar, se informar, conhecer pesquisas e tratar a sua propriedade como uma empresa rural, abandonar certos conceitos do passado e ir à busca de novos desafios.

Tocantins principal alvo. Considerado a Nova Fronteira Agricóla do Brasil

O Tocantins possui todas as condições ideais para a agricultura e a pecuária. Metade de seu território (13 milhões de hectares) são de terras férteis, disponíveis ao produtor a preços competitivos. Sendo um Estado novo, e um polo central da logística no país, o Tocantins, possui diversas características atrativas para um investimento de qualidade e rentabilidade.

Para irrigação, a água á farta. Em toda sua extensão, de Norte a Sul, o Tocantins é cortado pela maior bacia hidrográfica do Brasil, formada pelos rios Tocantins e Araguaia.

Além disso, o estado conta com solos planos, que facilitam a mecanização. As estações climáticas são muito bem definidas (chuvas de setembro a maio e seca de maio a agosto) e o período de luz solar (2.470 horas/ano) é superior à media nacional, colaborando com as boas colheitas.

Por estes fatores, o Tocantins é o maior produtor de grãos da região Norte do Brasil, com destaque para a soja. Também se destaca na fruticultura e na criação de bovinos. Hoje, a nova aposta é o plantio de matérias-primas para os biocombustíveis. Este estado possui uma potencialidade incrível para o desenvolvimento de diversas culturas, todavia, as fraquezas da cadeia produtiva ainda se tornam um ponto negativo para um grande investimento.
Entretanto, o Estado mais jovem do Brasil, criado em 1988, o Tocantins conseguiu, num curto espaço de tempo, consolidar sua vocação para o agronegócio e construir a infraestrutura necessária para dar início à sua industrialização. Por isso, hoje o estado é chamado de “nova fronteira de desenvolvimento do país”.

Em menos de duas décadas o Tocantins pavimentou uma ampla malha de rodovias, ligando praticamente todas as suas cidades. Também construiu usinas de energia elétrica (que fazem do Tocantins um grande exportador nacional) e desenvolveu uma política arrojada de incentivos fiscais para o investidor.

Aliado a tudo isto, o Tocantins possui uma localização geográfica privilegiada, no centro do Brasil, o que reduz os custos de saída da sua produção a todas as regiões brasileiras, tornando muito mais lucrativo investir aqui.

Com o término da construção da Ferrovia Norte-Sul, ficará ainda mais vantajoso produzir e exportar para outros países a partir do Tocantins. Com isso, o estado está preparado para um novo impulso em sua economia – que hoje é baseada na criação de bovinos, no cultivo de grãos e frutas e na agroindústria.

No setor industrial enxergando o futuro, o Tocantins saiu à frente dos demais estados brasileiros ao apostar na produção dos biocombustíveis. A capacidade deste estado para a implantação de diversas culturas, nos mostra que o Tocantins só tem a crescer nos próximos anos e ganhar ainda mais destaque no cenário do Agronegócio Mundial.

Para que se tenha uma noção do desenvolvimento do estado no setor agropecuário, é só observar o grande investimento da AGROTINS no Tocantins, a cada ano a expectativa de mais expositores aumenta, e consequentemente, a tendência de crescimento do evento é sempre maior, pois o agronegócio está em plena expansão no Estado.

Abaixo segue os pontos positivos do Estado:

Área com vocação agrícola: 13.852.070 hectares

Clima: tropical semi-úmido

Topografia: 82% do território têm topografia plana ou suavemente ondulada

Ventos: predominância de calmaria

Umidade relativa do ar: 90% no período chuvoso e 50% na estiagem

Culturas predominantes

Soja
Mandioca
Arroz
Cana-de-açúcar
Milho
Feijão
Sorgo

Fruticultura – principais cultivos

Abacaxi
Banana
Melancia
Melão
Coco
Manga
No dia 19/02/13, o secretário executivo da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Padua, apresentou para o embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig a potencialidade agrícola e pecuária do Tocantins. O encontro ocorreu no auditório da Secretaria da Ciência e Tecnologia, em Palmas. O diplomata veio ao Estado para discutir as possibilidades de fortalecimento dos laços entre o Tocantins e a Alemanha.

O Tocantins é um estado em pleno desenvolvimento onde os produtores possuem apoio do Governo do Estado, através das políticas públicas da Seagro, da assistência técnica do Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins e defesa sanitária pela Adapec – Agência de Defesa Agropecuária”, completou.

Ao final da visita o embaixador Wilfried Grolig agradeceu as apresentações e convidou a todos para encontro econômico que será realizado em maio, em São Paulo. “Vejo neste encontro uma possibilidade de estabelecer contatos, apresentando aos empresários alemães novas potencialidades, saindo um pouco do eixo Rio/São Paulo, dando atenção às atividades desenvolvidas no Tocantins”, completou.

Diante de tanta informação, ficamos indagados com a capacidade produtiva e de um grande desenvolvimento a este Estado tão querido. É de se enxergar em longo prazo que isso é só o começo de uma nova etapa para todos nós que vivenciamos toda mudança e expansão no mercado agropecuário nacional.

Produtores do Tocantins se preparam com otimismo para a colheita da soja.

A boa produtividade e o preço da soja no mercado está deixando os produtores otimistas no Tocantins. Nesta safra, a previsão média de colheita por hectare é de 55 sacas, o que significa 12 a mais que no ano passado. Um destes produtores é o engenheiro agrônomo José Edgar Castro, que planta soja no estado desde 1992. A plantação dele nesta safra tem uma área de 1170 hectares. A fazenda Brejinho, de propriedade dele e de outros três sócios, fica em Pedro Afonso, o município de maior produtividade em soja do norte do estado, segundo a Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa).

O otimismo no campo também vai se refletir nos números do Tocantins no cenário agrícola do país. A alta produção de soja nos municípios vai elevar, mais uma vez, ao topo dos estados da região norte que mais produzem o grão. Na safra 2012/2013 o bom resultado já rendeu ao Tocantins o título de maior produtor regional. Este ano, o bom desempenho vai se repetir, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Ano passado, a área destinada ao plantio do grão foi de 549,8 mil hectares. Nesta nova safra, a previsão é um aumento para 634,8 mil. Enquanto as áreas plantadas nos estado do Pará e Roraima vão continuar estáveis em comparação à última safra, em Rondônia o aumento será de 12,4%. E no Tocantins a variação de área nas duas safras chega a 15,5%. (Veja na tabela abaixo).O motivo é simples. O aumento da área plantada se deve ao bom momento da soja, segundo o supervisor de Desenvolvimento Vegetal da Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (Seagro), José Américo Vasconcelos. "O preço da soja passa por um bom momento e assim o produtor se sente encorajado, investe em tecnologia e aumenta a produção". Os dados da Conab confirmam. A produção em toneladas no estado, que chegou a 1.536,4 toneladas na colheita passada, será de 1.936,1 este ano. Um aumento de 26%. Superando mais uma vez a produção nos outros três estados da região norte.

A soja colhida em Pedro Afonso abastece mercados da Europa e da Ásia.

Um bom cenário para os agricultores e para o Tocantins. Mas, enquanto as folhas da soja não ficam 'alouradas', termo usado por José Edgar como sinal de que as vagens estão preparadas para serem colhidas, os funcionários da fazenda Brejinho fazem a manutenção das máquinas. A intenção é que a partir do dia 1º de fevereiro, as colheitadeiras estejam prontas. Não podem haver falhas, para isso os funcionários reservam os meses de dezembro e janeiro para trocar e fazer a lubrificação das peças. “Desmontamos as máquinas para ver os defeitos. Temos que mexer agora para elas não quebrarem na hora da colheita”, explica o mecânico Claudio Moreira Farias, enquanto aperta o parafuso de uma peça em manutenção.

Após a soja ser colhida, ela é encaminhada para a Coapa. Lá, os grãos produzidos por 110 fazendeiros de 12 municípios do estado, passam por um beneficiamento. A cooperativa é encarregada de tirar as impurezas, os grãos quebrados e fazer a secagem. O processo é necessário para que os grãos sejam padronizados e recebam qualidade para ser vendidos no mercado externo.

Os grãos colhidos em 12 municípios da região norte do estado são armazenados na Coapa.

Depois de beneficiados, 90% dos grãos são destinados aos mercados asiático e europeu. Mas o escoamento não é um processo simples. Pelo contrário, a reclamação dos agricultores é unânime. A maneira como o grão é escoado no estado dificulta e encarece o produto. A soja é encaminhada de caminhão para Estreito (MA). De lá, ela é conduzida ao porto de Itaqui, em São Luís, pela ferrovia Norte-Sul. Só depois, o grão é transportado de navio para o mercado externo.

“A gente fica triste em saber que a 20 km daqui passa a [ferrovia] Norte-Sul e no projeto inicial,Tupirama e Guaraí teriam transbordo para recebimento de grãos. Não sabemos porque não foi feito, então nós temos que jogar a soja em um caminhão e enviar para Estreito”, reclama o engenheiro agrônomo.

Os problemas na logística também preocupam o responsável pelo departamento comercial da Coapa, Nelzivan Carvalho Neves. A demora no transporte impede o armazenamento de mais grãos. Atualmente a cooperativa tem capacidade para armazenar 60 mil toneladas de soja, mas se o Tocantins tivesse locais para fazer o transbordo do grão, a cooperativa teria condições de receber e armazenar maior quantidade de soja. “Faltam portos na nossa região para esse movimento fluir melhor, para que esta expedição seja feita com eficiência, agilidade e rapidez.”

Problemas que serão minimizados com o funcionamento da ferrovia, segundo José Américo. "A logística vai funcionar melhor, vai melhorar para o produtor, o custo de frete vai diminuir e astradings [mercados] se interessarão mais pela região".

Pesquisa pretende descobrir uma variedade de soja resistente às pragas.

Maior produtividade à vista. A dificuldade no escoamento não diminui a vontade dos agricultores em produzir mais. Na fazenda Brejinho, uma pesquisa comandada pela Embrapa do Tocantins pode modificar a variedade produzida na região. A pesquisa escolheu 17 variedades de soja, não cultivadas no estado, e plantou as mudas em uma área de 2400 metros quadrados. O objetivo é avaliar as características produtivas de cada variedade de soja e ao final ver se alguma é recomendada para o clima e o solo de Pedro Afonso e do estado.

Segundo o engenheiro agrônomo João Damasceno de Sá Filho, a pesquisa serve também para descobrir a variedade resistente às pragas. "O que queremos são sojas mais produtivas e que tenham tolerância às pragas". As variedades, plantadas em outubro, junto com as outras da fazenda, devem ser colhidas também no início de fevereiro.